Alunos do IFPA campus Bragança participam da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Foguetes feitos de garrafas plásticas, cola e muita criatividade construídos por estudantes do IFPA foram lançados, na última quarta-feira (18), da pista do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Bragança (PA). Em vez de turbinas, os protótipos de plástico projetados pelos alunos do Ensino Médio do IFPA usam uma combinação caseira de bicarbonato de sódio e vinagre para ganhar força e alçar voo.
Seis equipes do IFPA em Bragança, dos cursos técnicos integrados de Informática e Edificações, participam na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFog), competição que é parte da programação da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), sob orientação do professor Rosevaldo Celestino Barros. A primeira participação oficial de alunos do Campus Bragança precisou vencer algumas dificuldades para acontecer: o tempo curto para a execução dos projetos e a chuva que atrapalhou a preparação para o lançamento dos protótipos. Só 4 das seis equipes conseguiram efetivamente colocar em trajetória os seus foguetes, na tarde da última quarta-feira (18).
Segundo o professor Rosevaldo Barros, a primeira experiência dos alunos do IFPA foi exitosa. Os alunos se empenharam em executar os projetos e conseguiram fazer lançamentos a distâncias consideráveis: a maior delas foi de 93 metros, de uma equipe do curso de Informática 2021. Veja no vídeo.

A atividade no aeroporto contou com apoio da Guarda Municipal e de sua diretora Gilcele Rodrigues/Prefeitura de Bragança. A equipe do projeto também agradece o apoio do agente de Inovação do IFPA campus Bragança, Rodrigo Barata, da Direção-Geral do Campus Bragança, da equipe do Aluno Repórter e do motorista Valdir Luz. 

Provas

Nesta sexta-feira (20), 67 alunos do IFPA campus Bragança fizeram a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), participando da competição nacional na categoria Ensino Médio. É a segunda participação de alunos do Campus Bragança na olimpíada, que chega à sua 25ª edição em 2022. As provas foram aplicadas em duas salas e reuniram alunos do curso técnico em Edificações e Informática. Estudantes do curso de Licenciatura em Física atuaram como monitores na aplicação das provas, ao longo da manhã. A prova traz dez questões de múltipla escolha que exigem além dos conhecimentos em física e matemática, interpretação e lógica, envolvendo temas ligados à astronomia.
Para o professor de física Rosevaldo Barros, incorporar a atividade na disciplina motiva os estudantes a aprender mais sobre a física e a astronomia. "A participação não é obrigatório, mas nós percebemos um envolvimento das duas turmas tanto na atividade dos foguetes quanto nas provas da olimpíada", explica.