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IFPA campus Bragança participa de encontro com produtores de farinha sobre a Indicação Geográfica

 Servidores participam da primeira reunião com agricultores e liderança sobre as etapas que virão após a certificação

  • Publicado: Segunda, 07 de Junho de 2021, 17h06
  • Última atualização em Segunda, 07 de Junho de 2021, 19h29

A Indicação Geográfica (IG) da farinha de Bragança, reconhecida oficialmente pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) no dia 18 de maio, ainda causa dúvidas entre os produtores rurais dos cinco municípios da região Bragantina que poderão utilizar comercialmente a certificação em seus produtos.

Representantes e lideranças locais se reuniram, na manhã de sexta-feira (4), na Casa da Cultura de Bragança (PA), para debater as etapas posteriores ao registro da IG. A certificação, expedida após um processo que durou 10 anos, deve impulsionar a produção da farinha na região e dinamizar a cadeia produtiva, além do turismo e de setores relacionados. 

Convidado a ser um dos palestrantes no primeiro encontro com produtores de toda a região após o anúncio da IG, o servidor Rodrigo Barata, agente de Inovação do IFPA campus Bragança, falou sobre o envolvimento do instituto no processo e sobre o papel do IFPA no fortalecimento do setor produtivo da farinha de mandioca. "Nós temos muito a agregar e a contribuir com o trabalho dos produtores, seja na pesquisa, seja na assistência técnica ou na oferta de cursos. E temos a consciência de que este processo, a partir da certificação da Indicação Geográfica, só está começando", disse Rodrigo Barata. “Dentro do IFPA nós temos diversos cursos, técnicos e superiores, de agroecologia, agropecuária, edificações, entre outros que podem contribuir com o produtor, seja na pesquisa, seja na construção das casas de farinha ou na formação profissional”, explica.

Além de Rodrigo Barata, o servidor Fábio Pinto Silva, técnico em agropecuária do IFPA campus Bragança, também participou do evento.

O signo distintivo da indicação geográfica - nome correto para o “selo” que poderá ser estampado em rótulos e embalagens da farinha bragantina para garantir sua procedência - será de uso restrito a produtores de cinco municípios da região: Bragança, Viseu, Augusto Corrêa, Santa Luzia e Tracuateua. Todos eles estão historicamente vinculados ao município de Bragança, de onde foram desmembrados ao longo dos anos, e compartilham do saber-fazer que distingue a farinha bragantina das demais pela qualidade e sabor.

A reunião com produtores foi convocada pelo Conselho Regulador da IG da farinha de Bragança, grupo que reúne representantes de várias entidades ligadas ao processo de certificação. O grupo articula uma série de encontros com produtores rurais nos municípios e lideranças para tirar dúvidas sobre a IG. O objetivo, explica Natascha Penna, presidente do conselho, é também engajar prefeituras e secretarias no esforço para dar condições aos pequenos produtores aprimorarem o plantio da mandioca e a produção da farinha. A expectativa é que a utilização comercial da indicação geográfica gere um aumento da demanda pelo produto, o que exigirá um reforço na produção.

“A gente precisa pensar no pós-IG. E olhar daqui pra frente, para o que vai acontecer, quais são as necessidades. E não podemos pensar esses assuntos sem o produtor e a produtora. Por isso uma reunião aberta, como essa, onde a gente traz um debate técnico e abre um espaço para o produtor se pronunciar”, diz Natascha Penna. 

A reunião na Casa da Cultura teve a participação de representantes da Embrapa, das cooperativas de trabalhadores rurais da região, da Emater, Fetagri e de secretarias de agricultura dos municípios da região.

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