IFPA debate inclusão e diversidade no ambiente escolar durante formação continuada

A saúde mental e o atendimento a estudantes com necessidades educacionais específicas estiveram no centro dos debates, na manhã desta terça-feira (31), durante a mesa de abertura da Formação Continuada 2022 do IFPA campus Bragança.
O evento foi organizado pelo Setor Pedagógico com o apoio do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) e do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) do Campus Bragança. No período da tarde, dois outros temas foram debatidos: a educação antirracista e as relações de gênero.

A permanência e o êxito de estudantes que acessaram as vagas do IFPA por meio de políticas afirmativas e os direitos desses estudantes pautaram as discussões durante todo o dia. Além do acesso, o IFPA busca meios de garantir que os estudantes consigam superar suas dificuldades para concluir seus cursos. Este foi o ponto central apresentado pela professora Roseane Costa, representante da Pró-Reitoria de Ensino no debate.

Pela manhã, o foco foi a saúde mental. Borderline, bipolaridade, depressão, transtornos mentais como os do espectro autista e os de ansiedade, além do apoio escolar a estudantes surdos, com baixa visão ou outras necessidades educacionais específicas foram alguns dos temas tratados em uma mesa que reuniu sete mulheres especialistas em suas áreas de atuação.

Participaram da mesa-redonda as professoras Roseane Costa (Proen/IFPA), Mônica Coeli (NAPNE/Castanhal), Lilian Magalhães (Grupo Autismo Acreditar Bragança) e a equipe de atendimento do CAPS II de Bragança, Amanda Campelo, Sueny Guimarães e Luiza Dantas. A condução do debate foi feita pela professora Nívia Maria Costa (NAPNE/Bragança).

O tema da "educação inclusiva" foi abordado a partir de diferentes pontos de vista: do apoio oferecido pelos Napnes e pelas equipes pedagógicas do IFPA, passando pela construção de políticas institucionais na pró-reitoria de Ensino até o suporte psicosocial disponível nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) da Prefeitura, em Bragança. Durante toda a manhã, professores, técnicos em educação e a equipe de suporte e de gestão do IFPA foram provocados a repensar a forma como o IFPA atende seus estudantes, do ponto de vista da inclusão.

À tarde, a mesa foi formada pelos professores Vanessa Frasão (Neabi/Bragança), Josinaldo Reis (Neabi/Bragança), Hevelyn Markus (Neabi) e Thiago Sousa (Neabi/Bragança).